quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

"Chove na tarde fria de Porto Alegre , Trago sozinho o verde do chimarrão..." *

Ah, saudade das tardes de chuva da época em que eu era um mero estudante e só tinha que me preocupar em passar nas provas. Ficar em casa comendo porcaria (leia-se bolacha recheada, pipoca, chocolate, refrigerante, etc...) e vendo algum filme na Sessão da Tarde ( Curtindo a Vida Adoidado era o preferido, disparado) sem nada pra se preocupar era muito bom...Saudosismo é meu nome do meio!!!
Ultimamente não gosto de "rainy days", muito por conta das complicações urbanas que um dia chuvoso traz pra vida dos "trabalhadores do Brasil" - calçados, meias e roupas molhadas, ônibus lotado, trânsito complicado, certeza de que o almoço será pizza ou pizza, etc... -
Mas o lado melancólico e poético que só um dia chuvoso pode nos proporcionar até que faz bem, mas em doses homeopáticas, quando se pode ficar admirando o espetáculo e divagando, sem ter nada pra fazer...
Com uma ótima companhia, um café (ou chimarrão) e nada pra se preocupar, aí vira ouro =D

Em homenagem a chuva que cai lá fora (e a Faby, que adora Chris Cornell...hehehe), fica um trecho de Sunshower...

"Crawl like ivy up my spine
Through my nerves and into my eyes
Cuts like anguish or recollections of better days gone by
But it's alright
When you're all in pain and you feel the rain come down
Oh, it's alright
When you find your way then you see it disappear
It's alright..."

Até amanhã, na esperança de que o sol volte a brilhar (acho brabo)
Otto - Escutando The Cure - "Love Song"

* Parte da estrofe inicial de "Ramilonga", do Vitor Ramil

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