segunda-feira, 31 de março de 2008

The Bucket List

Fui ao cinema ontem assistir esse filme e hoje, pensando sobre o programa, me dei conta de que fazia muito tempo que não ia ao cinema. Gosto muito de assistir filmes, mas nos útimos tempos tenho ido pouco ao cinema. Tenho preferido assistir aos filmes no aconchego do lar no DVD. Ainda assim, nos últimos tempos, tenho assistido poucos filmes em casa também, bem como tenho lido bem menos também...O livro do Coltrane tá na metade e o Ismael no começo, mas não consigo ir mais além nos dois...Sinto falta.
O que me serve de consolo é que tenho baixado e escutado muita música...Ao menos isso!!!

Mas o post não é sobre hábitos saudáveis que eu estou curtindo ou não e sim sobre uma idéia que é o mote do filme que eu citei no título do post. Na mania brasileira de traduzir as palavras e frases erroneamente, The Bucket List ficou sendo “A Lista da Bota”, pelo simples fato de que o termo bucket é usado numa expressão que faz referencia a morte - desculpem, mas não lembro a frase correta -, tipo o nosso “bater as botas”. Por conta disso, a tradução ficou assim...

Mas o post não é sobre as traduções mal feitas e sim sobre o conteúdo da tal lista. Não entrarei em detalhes sobre o filme, mas adianto que a lista contém algumas coisas que os personagens teriam vontade de fazer antes de morrer. Ufa, finalmente consegui chegar ao assunto do post!!!
Pensando nisso e sem muito no fato da morte em si, adianto algumas coisas que eu colocaria nessa lista e gostaria imensamente de fazer antes de “abotoar o paletó” (só pra ser diferente de bater as botas...) :-P .
Lembrando: Não tem ordem de importância nisso tudo...São apenas pensamentos e desejos que gostaria de realizar.

- Assistir a um show do quarteto clássico do Coltrane (ele, McCoy Tyner, Reggie Workman e Elvin Jones): Começo pelo desejo impossível, visto que Coltrane já passou dessa pra uma melhor, mas tinha que coloca-lo nessa lista... Prometo que os demais serão, digamos assim, tangíveis.
- Fazer a travessia
Transiberiana
- Pular de paraquedas (esse tá no filme)
- Aprender a surfar e poder pegar umas ondas no Havaí
- Ter um bar, no melhor estilo Irish Pub, comigo atendendo atrás do balcão.
- Ter um filho/filha e fazer uma tatuagem em homenagem a ele/ela.
- Amar, amar e amar incondicionalmente, sempre!!!
- Dirigir um Porsche Carrera, pisando fundo no acelerador.
- Poder ir num show de jazz no Village Vanguard e no Blue Note em Nova Iorque.
- Montar uma banda com meus irmãos, comigo tocando bateria.
- Fazer o bem sempre e ter a sensação de dever cumprido, no que diz respeito em de alguma forma, ajudar alguém que precisa.
- Pilotar um avião.
- Morar numa casa, onde eu possa ter um pátio com um cachorro companheiro, uma hortinha e uma cama elástica profissional.
- Ter um programa de rádio, onde eu tocasse só que eu tivesse vontade de que os outros conhecessem.
- Ver um disco voador e ter contato com um ET: claro que sobrevivendo e tendo provas pra contar depois.
- Assistir a um All Star Game da NBA naquela fila quase dentro da quadra.
- Assistir um show do Led Zeppelin, ainda que com o filho do
“homi” na batera
- Conhecer a Grécia, o Egito, a Turquia, além da Irlanda, a Escócia e Inglaterra. Ou melhor: conhecer no mínimo uns 30 países. :-)
- Ser rodie de uma grande banda, tipo o Pearl Jam e fazer uma tour mundial de 1 ano com eles.

Espero poder realizar ao menos alguns desses itens... Com certeza morreria muito mais faliz!!!

Otto – ao som de Pearl Jam – “Wishlist”

quinta-feira, 27 de março de 2008

Retomando um bom e velho hábito

Depois de alguns bons anos – de acordo com meus cálculos, uns 5 – sem efetivamente tocar nada no violão, ontem toquei até cansar ...Falta ritmo na mão direita , e claro que algumas canções com acordes mais escabrosos - tipo o Em5-/7. Quem conhece, sabe do que eu to falando – ficaram intocáveis literalmente e não fizeram parte do set list do pocket show pra minha convidada mais que especial... Mas essa aqui, se fez presente de uma forma bastante inusitada e acidental :-)

E hoje cedo, ao chegar ao trabalho, me lembrei novamente que fazia todo esse tempo. Porque quando sentei na frente do micro e fui digitar meu user/password, senti um certo desconforto em três dedos da mão esquerda...O calo que ali existia em outra época, se foi. Paciência, assim que eu pegar ritmo, ele volta. A empolgação de tirar novas canções é forte e creio que veio pra ficar.

Me dei conta que desde que comecei a tocar percussão - Djambé & Cajón, pra ser mais exato - meio que larguei de mão da viola. E por falar em viola, estou muito inclinado a aposentar a velha viola de guerra. Aquela que se falasse, contaria muitas histórias sobre mãos que nela tocaram e músicas reproduzidas. Aquela que merece um lugar de destaque na minha casa, pois é uma verdadeira relíquia e que traz lembranças maravilhosas de outras eras.

Pretendo investir num novo instrumento, tudo levando a crer que será com encordamento de nylon. Mas confesso estar muito tentado a encarnar um Bob Dylan dos Pampas e adquirir uma viola folk. Mas na real, nunca me adaptei a tocar com palheta...

Veremos...Aguardem cenas dos próximos capítulos...

Otto – ao som de The Black Crowes – “She Talks to Angels (Acoustic)”

quarta-feira, 26 de março de 2008

Uma Pergunta Que Não Quer Calar – Parte 1

Porque alguns cobradores de ônibus deixam a unha do dedo mindinho (ou minguinho) num tamanho totalmente desproporcional as unhas dos demais dedos?

Otto - ao som de Queens Of Stone Age - "No One Knows"

segunda-feira, 24 de março de 2008

De volta ao passado, ainda que só por alguns minutos...

O final de semana de Páscoa em Satolep foi muito bom.
Revi pessoas. Revisitei lugares. Senti cheiros que me remeteram ao passado... E foi com essa sensação de “revival” que veio a inspiração pra esse post, enquanto estava sentando numa mesa de bar (tinha que ser...).

Mas esse bar tem um que de especial pra mim e se faz presente em minha vida há muito anos. Falo do Cruz de Malta, tradicional ponto de encontro de figuras raras da cidade. Onde política e futebol se misturam facilmente ao ambiente, fazendo par com o cheiro da lenha da parrilla e com as fornadas (ou melhor, frigideiradas) do característico croquete que é vendido feito água. E foi nesse local, sentando tomando minha Serramalte no final de tarde de sábado, que me detive em detalhes pra tentar entender um pouco do que faz aquele local especial pra mim.

O bar se localiza no centro da cidade, numa esquina de grande circulação. Senta-se, de preferência, numa mesa com janela, pra poder observar o movimento central nas calçadas. E, na vista da mesa onde eu sentei, pude olhar o prédio em frente, que abrigou a ótica de um irmão do meu avô materno. E eu fiz uma visita virtual com as lembranças que surgiram das vezes em que estive ali, na companhia do meu avô, quando vinha visitar a família em épocas de festas, como agora, só que há uns 25 anos atrás pelo menos... Senti a falta dele e lembrei de tudo o que ele me representa e fiz um brinde pra ele e acho que com ele...Vivinho, onde quer que tu estejas, estejas em paz!!!

Enquanto minha mente vagava em lembranças infantis, pude perceber um casal conhecido caminhando pela calçada do prédio... Me dou conta de que era um antigo colega do primeiro grau, juntamente com uma antiga colega da mesma época. Ele levava uma criança no colo. Ela empurrava um carrinho de bebê, provavelmente com um dentro, já que a criança no colo era grande demais pra ser a dona do carrinho (mas que algum dia o deve ter sido). Eles não me viram e não sei se me reconheceriam se vissem. Pude perceber que seus rostos estampavam expressões alegres, de quem anda de bem com a vida... E me peguei pensando que nunca mais os havia visto e que nada sei sobre o que fazem hoje. Mas olhando seus rostos, aposto que estão muito bem e felizes e isso me fez rir mentalmente e admira-los, quase como que os abençoando e torcendo pela continuidade daquilo.

Por fim, quando peço a segunda birra, vejo um senhor adentrar no recinto, pela aparência chuto uns 80 anos. Lembrei-me que seu rosto me era conhecido, mas não sei precisar de onde. Talvez do próprio bar ou até de algumas esquinas mais adiante na mesma rua, na conhecida Esquina do Café “Já Comi” (quem é de lá sabe ao que me refiro...hehehe). Passei a observá-lo e notei que era figura conhecida do local, pela atenção que recebeu dos trabalhadores da parte de trás do balcão. E foi ali mesmo que ficou, sentado num banco. Seu pedido foi prontamente atendido e vi que na sua frente se fez presente um copo de achocolatado e um quéqui (alguém também conhece o Bolo Inglês por esse nome??? Hahahahaha). E me peguei pensando na motivação do senhor de ir até um bar e fazer seu pedido... Devia fazer isso com frequência? Creio que sim, visto que era conhecido no local... Será que ele sempre pede isso quando vai lá? Talvez em outras eras, gozando de melhor saúde, o pedido fosse um suco de cevada como o que eu estava tomando. E a forma que ele comeu e tomou seu “lanche”, mergulhando pedaços do bolo no copo, me fez ter mais certeza do ditado, que as pessoas voltam a ser crianças quando envelhecem... E novamente me peguei rindo, achando aquilo muito pitoresco, e pensando se um dia não quero isso pra mim...

Com tudo isso, embalado pelo último gole de cerva que restava em meu copo, concluí: pode parecer que às vezes as coisas nunca mudam.O que muda realmente somos nós e nossos pensamentos diários, numa grande tentativa de se adaptar constantemente ao que não pode ser mudado: O tempo que passa na vida de cada um que que só volta na forma de lembranças, como as que eu tive ali, naqueles preciosos minutos que retornam agora em minha mente enquanto estive lá no bar... Vida vivida que não volta mais.

Depois deste pequeno, mas precioso “flashback”, nada mais restava a não ser ir pagar a conta e tomar meu rumo, que a noite preta me esperava com muito mais emoções...

Otto – fechando o post ao som de The Verve – “Bittersweet Symphony”

quinta-feira, 20 de março de 2008

Watermelon in Easter Hay

“E aí, já foi no Posto de Saúde carimbar os ovinhos?”

Lembro de escutar isso da ala masculina da minha familia nas épocas de Páscoa, quando era guri...
Nunca entendi direito o motivo de se dizer isso e nunca fui muito afim de perguntar – Confesso: tinha medo de me sentir ridículo por não entender uma coisa que parece óbvia, mas que pra mim sempre foi meio misteriosa.
Das duas uma: Ou é o óbvio (alternativa mais idiota) ou é algum costume antigo que hoje em dia não tem mais graça nenhuma (alternativa igualmente idiota).
Por favor, se alguém souber o real significado dessa piadinha infame, por favor me explica nos comments, combinado? Muito grato serei :)

No mais, feriadinho à vista. Embarco essa noite com destino à terrinha natal, antevendo comilança e trago para os próximos dias, além de ótima companhia... ;-)
Wish me luck!

Se cuidem nas estradas e com os excessos.

Uma Feliz Páscoa pra todos.

Otto – ao som de Cake – “War Pigs”

PS: Tá, eu sei que a foto é velha pra caralho, mas é engraçada e adequada para a ocasião. E tenho dito!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Feliz Dia de São Patrício!!!


Hoje, 17 de Março, é comemorado o Dia de São Patrício, o santo padroeiro da Irlanda.
É costumeiro as pessoas se vestirem de verde e tomarem vários pints de Guiness.
Otto - ao som de The Rolling Stones - "Dead Flowers"
PS: Vou ver se consigo tomar meu pint hoje, no Shamrock. Pena que não vim trabalhar de verde hoje :(
Atualizando: Não tem mais ingresso pra festa no Shamrock... Fudeu!!!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Who Fuckin' Cares? - Parte 1

Página do Terra, agora há pouco:

BBB - Gyselle completa uma semana sem lavar os cabelos

Com essa sensacional notícia, inauguro uma nova categoria no blog: "Who Fuckin' Cares?"



Otto - ao som de Rage Against The Machine - "Calm Like a Bomb"

terça-feira, 11 de março de 2008

Muitis Mé no Comis on In My Kitchenzis!!!


Saudoso Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, Mumu da Mangueris, Fumê - sensacional!!! - ou Suiço.
Pra mim e para uma caralhada de gente, o Trapalhão mais engraçado. Suas falas - "Cacildis!!!" - e seu jeito malandro de ser me deram muitas alegrias aos domingos, antes do Fantástico. Lembro que assistir ao programa era praticamente obrigatório na minha infância e que -lo fazer piada amenizava um pouco aquela melancolia dominical que todo mundo tem (e que possivelmente será assunto para um post vindouro =D).
O que pouca gente sabe é que ele era integrante do conjunto "Os Originais do Samba" tendo deixado sua marca no meio artístico musical também. Chiclete de Hortelã e Do Lado Direito da Rua Direita são alguns exemplos de sambas interpretados pelo grupo.
Fiquei triste quando ele morreu, há quase 14 anos atrás - Porra, to ficando velho... - e pensei: "O mundo não será mais o mesmo sem essa figuraça!".
Com esse post, inauguro a série: "Pessoas que de alguma forma contribuíram para eu ser o que sou hoje"
E o saudosismo se faz presente no blog...
Otto - ao som de Baiano e Os Novos Caetanos - " Batê Pá Tu"
PS: A frase que da título ao post foi traduzida para o dialeto Mussum através do sensacional "Mussumgrapher"

¿Como te puedo hacer entender?

Será que as pessoas acreditam mesmo que ao dar um moeda ou uma nota pra uma criança que faz malabarismos nos semáforos, elas estão realmente ajudando e fazendo o melhor por ela?

Eu, acho que não.

Aí eu trato de explicar porque: porque não é de dinheiro que ela precisa. Ela precisa de educação, saúde, alimentação e carinho e não é dessa forma, ganhando dinheiro de uma maneira humilhante, que a carência do que ela precisa será suprida.
Mas aí devem me perguntar: “Tá, tu não dá dinheiro?”. Eu respondo que sim, eu não dou dinheiro. “Tá, se eu dou, o problema é meu” já ouvi dizerem, e inclusive já quase me envolvi numa briga num semáforo por falar um pouco mais alto minha opinião sobre isso. Eu digo que sim, o problema é seu e o dinheiro é seu, mas acho que a burrice e estupidez também. Porque na real, eu acho que isso é uma forma de “aliviar” a culpa por não fazer nada de EFETIVO pelos outros, pensando sempre somente em si. Faço uma analogia ao cara que sempre fode os outros, dia após dia, mas que vai na missa todo o domingo e reza, e sai de lá se achando “perdoado” pelo Todo Poderoso. Puta que pariu, quanta hipocrisia...

Para aqueles que pensam um pouco “fora da casinha” e se sentem desconfortáveis ao ver a situação dessa criançada nas ruas, vai o meu conselho: procurem a SUA melhor forma de ajudá-las. E como? Vou dar a dica do que eu faço.
Eu NUNCA dou dinheiro pra ninguém na rua, porque eu acho que isso colabora pra que essas pessoas se acostumem com isso, a ponto de achar que tu tens o DEVER de dar dinheiro pra elas.
Eu dou comida pra essas pessoas. Eu já levei criança comigo até a porta da padaria e comprei um um sanduba e um todinho pra ela, e um litro de leite e uns cacetinhos pra ela levar pra casa. E principalmente, eu aconselhei essa criança. Eu disse que o que ela deveria estar fazendo era estar na escola, e não se humilhando na rua. E essa criança me deu o sorriso mais agradecido que eu podia receber de alguém
Eu já entrei no supermercado e comprei leite e um pacote de bolacha e dei pra um cara que me pediu um trocado. A cara que ele me fez quando entreguei pra ele foi de desprezo. Mas FODA-SE ele. Se não quiser, que bote fora. Mas dinheiro meu ele não ganha. Não entro em detalhes sobre o que essas pessoas normalmente fazem com o dinheiro vivo que damos pra elas. Pra isso, temos imaginação e conhecimento pra tentar descobrir.
Eu sempre procuro me envolver com ações de cidadania na empresa em que trabalho. Seja doando dinheiro para a compra de alimentos, de brinquedos ou roupas. Quando posso, eu doo o meu tempo para ajudar essas pessoas. E digo que
meu bem estar ao fazer isso, me leva a querer sempre fazer mais.

E isso tudo é muito simples, mas depende de atitutes. E aí eu volto pro inicio do post: de ajuda, se doe numa atividade, mas de uma forma mais efetiva e consciente das necessidades das pessoas. Muitas vezes um conselho bem dado, pode valer mais que uma nota de 50 pila.

Pra finalizer, eu lembro: essa é minha humilde opinião sobre possíveis soluções à um problema muito maior do que imaginamos que ele seja. Mas acho que se cada um de nós fizer um pouquinho, a coisa melhora... E com certeza tu te sentirás melhor em saber que realmente estás ajudando de uma maneira mais efetiva.

Otto – tocando o dedo na ferida ao som de Bob Marley – “Them Belly Full”

sexta-feira, 7 de março de 2008

Das coisas boas da vida



Queria ter ido no último show da Ultramen ontem no Opinião... Mas não me agilizei pra comprar ingresso antes, daí fudeu...Paciência. Grande banda, espero que voltem um dia.

Mas pensando bem, a noite me reservou momentos interessantíssimos:


- Um amigo de longa data que visita minha casa pela primeira vez.


- Outro amigo que eu não via há bastante tempo e que fez questão de aparecer.


- Meu sobrinho canino visitando minha casa e se "fazendo de salame" pra ganhar um naco de carne do churrasco.

- Amigos e amigas na minha casa, para um churrasco muito bem feito (modéstia à parte =D )

...

Uma pessoa muito interessante + Uma noite de danças, confissões, olhares e carinhos + "Uma boca que eu sei, não porque me fala lindo E sim, beija bem"+ Dormir somente 2 horas + A certeza de que valeu muito há pena vir trabalhar quase que de virada e que repetiria a dose muito mais vezes... Como diz o reclame do Master Card, "Não tem preço".

Otto - rindo sozinho e escutando Easy Star All Stars - "No Surprises"

quinta-feira, 6 de março de 2008

=D

Hoje me sinto como essa fantástica wiki-definição.

"Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca"

Otto - escutando Los Hermanos - "Casa Pré-Fabricada"

PS: Que a tarde passe logo...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Full Metal Jacket


Assisti esse filme no final de semana. Já havia visto, alguns bons anos atrás e com certeza pude reparar muitas coisas agora que eu não havia percebido da outra vez. Que baita filme!

Kubrick era foda. As cenas filmadas continuamente - quem lembra do gurizinho andando de tricículo no "O Iluminado" sabe o que eu estou falando - aparecem bem neste filme, juntamente com algumas outras características comuns aos filmes dele.

A história é sobre a Guerra do Vietnã... Sobre os jovens americanos pra lá enviados...Sobre a preparação militar desses jovens... Sobre o "gordinho" - Vincent D'Onofrio bem novo, numa interpretação fantástica - que se esforçava e não conseguia guentar o tranco do treinamento.
Na minha opinião é um retrato muito fiel ao que rolou naqueles idos da guerra. Que deve ter sido muito foda, na real.

Destaque para as "mijadas" do Sargento Hartmann na galera e as músicas cantadas pela tropa enquanto corriam (cortesia do IMDB). Qualquer semelhança com Tropa de Elite talvez não seja mera coincidência, afinal a tortura psicológica faz parte desses treinamentos:

Sergeant Hartman: [chanting] This is my rifle.
Sergeant Hartman: [grabbing their crotches] This is my gun.
Marines: This is for fighting.
Marines: [grabbing their crotches] This is for fun.
Nota: Essa parte o De Falla colocou parecido na música deles : "It's fuckin' borin' to death" =D

[Marching Song] - Muito boa essa...hehehehe
Sergeant Hartman: I don't know but I been told...
Marines: I don't know but I been told...
Sergeant Hartman: Eskimo pussy is mighty cold.
Marines: Eskimo pussy is mighty cold.
Sergeant Hartman: MMM, good...
Marines: MMM, good...
Sergeant Hartman: Tastes good...
Marines: Tastes Good...
Sergeant Hartman: Feels Good.
Marines: Feels good.

Sargent Hartmann:
"Today... is Christmas! There will be a magic show at zero-nine-thirty! Chaplain Charlie will tell you about how the free world will conquer Communism with the aid of God and a few marines! God has a hard-on for marines because we kill everything we see! He plays His games, we play ours! To show our appreciation for so much power, we keep heaven packed with fresh souls! God was here before the Marine Corps! So you can give your heart to Jesus, but your ass belongs to the Corps! Do you ladies understand?"

E a melhor, na minha opinião:

Sergeant Hartman: What's your name fat-body?
Private Gomer Pyle: Sir, Leonard Lawrence, sir.
Sergeant Hartman: Lawrence? Lawrence what of Arabia?
Private Gomer Pyle: Sir, No, sir.
Sergeant Hartman: That name sounds like royalty are you royalty?
Private Gomer Pyle: Sir, No, sir.
Sergeant Hartman: Do you suck dicks?
Private Gomer Pyle: Sir, No, sir.
Sergeant Hartman: Bullshit. I bet you could suck a golfball through a garden hose.
Private Gomer Pyle: Sir, No, sir.
Sergeant Hartman: I don't like the name Lawrence, only faggots and sailors are called Lawrence. From now on you're Gomer Pyle.

Otto - ao som de Rush - "YYZ"

PS: Sempre que vejo esses filmes de guerra, não tem como não lembrar das histórias contadas pelos amigos sobre os treinamentos do Exército =D

sábado, 1 de março de 2008

O Presente

PRESENT TENSE

Do you see the way that tree bends?
Does it inspire?
Leaning out to catch the suns rays
A lesson to be applied
Are you getting something out of this
All encompassing trip?

You can spend your time alone
Redigesting past regrets, oh
Or you can come to terms and realize
You're the only one who can't forgive yourself
Makes much more sense
To live, in the present tense

Have you ideas on how this life ends?
Check your hands and study the lines
Have you ever believed that the road ahead
Ascends off into the light?
Seems that needlessly it's getting harder
To find an approach and a way to live
Are we getting something out of this
All encompassing trip?

You can spend your time alone
Redigesting past regrets
Or you can come to terms and realize
You're the only one who cannot forgive yourself
Make much more sense
To live in the present tense


Queria que tivessem tocado essa no show de Porto Alegre. Pra mim é uma das melhores músicas dos caras, principalmente a parte em negrito da letra. Não tiro da minha cabeça...
No post do Balu sobre o disco solo do Eddie Vedder - que baixei mas ainda não escutei - ele comenta sobre o vinhos que o cara costuma tomar nos shows. No vídeo se nota o que é um antigo hábito do cara. Bom pra nós :)

Otto - escutando David Bowie - "Ziggy Stardust"

PS: Ao menos eles tocaram Baba O' Riley aqui... =D